Arauto de Cristo

quinta-feira, 8 de outubro de 2015

Historia do Missão Impacto[Parte 1]

O Projeto Missão Impacto tem como objetivo a capacitação de jovens e adolescentes ao trabalho com missões urbanas em suas igrejas e comunidades. Foi concebido pela então Equipe de Evangelismo e Teatro Arauto de Cristo (ETAC - hoje conhecida como Organização Arauto de Cristo - OZAC), como um projeto piloto, e acabou tornando-se o principal momento de treinamento e aprendizado para os membros da ETAC e para os demais participantes do projeto.
O Projeto é realizado anualmente, estando atualmente na sua décima edição consecutiva. Para a realização dessa sequencia anual, não foram poucos os problemas encontrados, mas, até aqui, todos foram resolvidos com oração, ação e sacrifício.
Foram 16 participantes ao todo do primeiro MI
Aproximadamente um ano depois da formação da Equipe Arauto de Cristo (2005), seus lideres idealizaram um projeto similar ao Teen Missions International, onde os mesmos haviam participado várias vezes. Os líderes ETAC passaram a se reunir e planejar a execução do projeto imaginado, que posteriormente veio a ser nominado: Missão Impacto (MI).
O projeto era inovador e desafiador para a época, por isso, muitas barreiras foram enfrentadas, mas Graças a Deus todas foram superadas. Deste primeiro MI, mais da metade dos participantes passaram a integrar a Equipe Arauto de Cristo, e muitos destes hoje, se encontram liderando e coordenando a mesma.
No primeiro MI e a equipe de liderança era composta apenas por três lideres e sete voluntários, que por uma semana ministraram, com ajuda de professores externos, aulas sobre canto, evangelismo pessoal com utilização do folheto 4 Leis Espirituais, fantoche, palhaço, pintura, caráter cristão, sexualidade, entre outros. Estas aulas foram realizadas na Igreja Evangélica Assembleia de Deus em Icoaraci (Cong. Monte Gerizim), e ao fim da primeira semana foi realizado um retiro com treinamento intensivo, objetivando melhor capacitação dos participantes.
Os materiais utilizados ainda eram rudimentares e escassos, mas foi o melhor que a equipe ETAC pode oferecer na época. E a partir daquele momento, a vontade de oferecer o melhor, tornou-se um princípio dentro da equipe, e foi aprendido que mesmo com pouco recurso, muito pode ser feito.

Após o encerramento desse primeiro projeto, diversas pessoas, instituições e igrejas passaram a convidar a Equipe para as mais diversas programações, iniciou-se assim um tempo de muito trabalho e divulgação.

A Equipe tornou-se conhecida e aceita na sua comunidade, logo o segundo Projeto alcançou um número maior de participantes, e com eles, os desafios também aumentaram. Algumas pessoas que participaram do primeiro MI já trabalharam como lideres e voluntários no segundo, o que representa a continuidade de uma história.
Foram 25 o numero de participantes desse MI
Os desafios financeiros sempre foram altos, contudo o Centro de Missões Nacionais e Internacionais da Assembleia de Deus de Icoaraci (CEMINIADI), algumas congregações dessa mesma igreja e diversos outros empreendimentos e pessoas deram um grande apoio inicial, o que era um grande alívio em meio a tantas dificuldades.

Hoje a equipe de liderança e treinamento é constituída 80% por de integrantes da própria organização, tornando a equipe mais coesa e independente. Mais de 140 pessoas já foram treinadas nas nove edições do projeto, centenas de literaturas foram entregues durante as diversas evangelizações realizadas, dezenas de pessoas aceitaram a cristo participando do projeto ou sendo evangelizadas durante o mesmo.
Não faltam a Equipe historias para serem contadas a respeito de cada MI. Momentos de aprendizado, reflexão, risos, comunhão, crescimento. Cada Projeto é um momento único, e que nunca mais se repetirá da mesma forma. Diversos outros projetos se passaram após os primeiros, todos trouxeram desenvolvimento individual e coletivo, e pela graça de Deus as dificuldades são encaradas como uma escada para o crescimento. E a Ele seja dada toda a honra e glória, hoje e sempre. Amém!

Na segunda parte da historia do MI, irei falar a respeito dos próximos MI's e da criação do MI só para Veteranos. Muitas emoções ainda nos aguardam!

Ismael Batista

terça-feira, 3 de setembro de 2013

A REVOLUÇÃO CONTINUA

Olá meus queridos revolucionários dessa geração! 
Nossa como é bom falar com vocês novamente, suas orações e contribuições e acima de tudo sua parceria tem sido um diferencial em minha vida ministerial. Esse ano de 2013 tem sido incrível, Deus tem me usado aonde tudo começou em minha cidade, a minha amada Belém do Pará. Já demos uma caminhada pelo nordeste e agora pelo sul do brasil mais esse ano Belém foi onde passei mais tempo fazendo a obra do senhor e quero aproveitar esse boletim para falar sobre isso e sobre os grandes desafios desse ano.

Viagem ao nordeste - ESCAMF

No começo do ano Deus me deu o privilégio de poder ir ao nordeste e ter grandes experiências com ele, fui desafiado pelo meu pastor a participar da ESCAMF(Escola de Capacitação Missionaria de Ferias), assim decidi participar e no dia 06 de Janeiro cheguei na cidade de Fortaleza onde participei de 20 dias de intenso treinamento e evangelização. Nessa escola tive a oportunidade de ir a cidade de Caucaia onde executei junto a uma equipe de sete pessoas trabalhos de evangelismo e para gloria de Deus muitas almas receberam a Cristo.

Desafio Natal - CEFLAL

No mês de Março, fui a cidade de Natal no Rio Grande do Norte, onde participei do CEFLAL(Centro de Formação de Lideres da America Latina), um curso promovido pela CBE(Coalizão Brasileira de Esporte). Esse curso e voltado para pessoas que queiram trabalhar com ministério esportivo. Foi um tempo de grande crescimento em conhecimento, e vi as grande oportunidades que há relacionadas ao esporte para quem que propagar o evangelho através dessa ferramenta fantástica.

Um profeta em sua terra.

Esse ano estou tendo o privilegio de trabalhar junto a minha igreja. Meu pastor Valdolino Gaspar com a visão de um fortalecimento do discipulado e missões na igreja lançou o desafio de nesse ano eu estar atuando junto a igreja nessas áreas. Aceitei o desafio e mãos-a-obra junto com meu grande amigo, Missionário Sampaio, começamos o trabalho com pequenos grupos em algumas igrejas, trazendo a visão de células que aqui chamamos de companheirismo, algo inovador se tratando de Assembleia de Deus. Está sendo um grande desafio mais ao ver o quanto as pessoas estão interessadas em se envolver com a obra do senhor tem sido animador ,temos alguns grupos de companheirismo funcionando na igreja dando frutos. Na área de missões tenho atuado junto ao CEMINIAD(Centro de Missões Nacional e Internacional da Asemmbleia de Deus), que é o órgão de missões de minha igreja, que tem sido já alguns anos minha parceira ministerial. Tenho dado assistência aos trabalho de base pois o CEMINIAD,  ajuda missionários no Brasil e em varias partes do mundo. Também tenho ido as igreja fazendo mobilização missionária e os frutos tem sido maravilhosos, percebo quantas pessoas simples tem sustentado essa grande obra, pessoas que se sacrificam de verdade para ver a obra missionária progredir .

Emcafe Pará

No mês de julho tivemos um grande desafio de junto a missão CEIFA estar realizando a primeira escola de capacitação missionaria de férias em minha igreja, algo que trabalhei de forma direta para gloria de Deus. Cerca de 70 vocacionados durante 20 dias foram treinados para desenvolverem ministério, ganhar almas etc. Muitos lugares foram impactado com esse trabalho, foi um prazer esta na coordenadoria e ministrar algumas matérias, sei que isso foi um começo de algo grande no estado do Pará.

Próximo alvo

Nesse ano tenho aproveitado para me qualificar um pouco mais, no primeiro semestre intensifiquei no aprendizado da língua inglesa. Tenho me envolvido com projetos relacionadas ao esporte,  hoje sou filiado a CBE( Coalização Brasileira de Esporte) e tenho dado treinamentos, penso que essa será minha porta para trabalhar entre os não alcançados, o qual é meu foco de vida. Enquanto isso não se realiza, tenho sido testemunha onde estou. Nesse segundo semestre tem sido desafiador mas sei que Deus esta comigo .

Amigos revolucionários, fiquem na paz e façam a diferença usando o Amor como arma.

# Pedidos de Oração
- Vida espiritual
- Por oportunidades na área de esportes entre os não-alcançados.
- Pela minha família(Conversão) 
- Pelos treinamentos que darei na área de discipulado, missões e esporte.
- Por provisão financeira.

O que pra mim é ser um missionário:
“Na igreja não desejo um titulo que transmita status ou nível espiritual, e sim um que me mostre o quanto estou disposto a servir”

 Glailton Batista

Faça parte deste Ministério.
Bradesco
Ag 875
CC 672489-2
Glailton Pantoja Batista

*O Miss. Glailton, também é um membro efetivo na Equipe de Evangelismo e Teatro Arauto de Cristo, responsável pela área de missões interculturais. Juntamente com a liderança, a muito tempo vem servindo a Deus através da Equipe e transmitindo a visão da Evangelização através de estrategias dinâmicas e contextualizadas.
Faça parte dessa historia, seja também um revolucionário!

segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Desafio Impacto

Paz a todos,


Desde já agradecemos a todos que participaram de nossa consagração realizada neste sábado(26/08), na Deus nos abençoou com a presença de nosso coordenador Abimael Brigido que esteve nos prestigiando e compartilhando a Palavra conosco. Nela estabelecemos alguns sonhos, metas e desafios que temos para realizar.

Foi proposto um Desafio, na verdade uma Missão, e missão dada é missão cumprida!

Dividimos em 8 pequenos grupos de 5 pessoas cada. Cada grupo tem a missão de realizar no minimo uma programação no prazo de 30 dias - a partir do dia 26/08.
Dentre as programações liberadas, estão:
- Impactos Evangelísticos,
- EBF's,
- Viagens Missionarias(curto prazo),
- Visita a Hospitais e etc,
- Evangelismo Pessoal.

Os grupos com seus respectivos supervisores são:
1° Janiele, Keyse, Leonardo, Leno e Breno - Jesiel Pereira
2° Rayssa, Samily, Marcos, Oseias e Arnaldo - Alisson souza
3° Layse, Joyce, Ewerton, Murilo e Nil - Kerllen Nunes
4°Kelly, Layane, Rodrigo P., Rodrigo R. e Matheus - Ismael Batista
5° Tirza, Quezia, Bruno, Patrick e Stefânia - Ismael Batista
6° Maiane, Priscila, Moises, Adriel e Edson - Jesiel Pereira
7° Zayne, Wandi, Leticia, Williams e Anderson - Jackeline Ferreira.
8° Ismael, Kerllen, Jesiel, Alisson e Jackeline.

Cada grupo tem que registrar sua programação com fotos, videos e testemunhos para serem colocados em nosso blog e canais virtuais.
Os lideres que estão na supervisão, não estão liberados para programar ou executar nenhuma função de liderança no grupo, mas somente para auxiliar. As decisões são de inteira responsabilidade dos integrantes de cada grupo.

O versículo para nossa meditação nesse desafio é este:

"Se você corre com os homens e eles o cansaram, como poderá competir com os cavalos?"(Jeremias 12:5)

Pensem nisso, e não esqueçam, Missão dada é missão cumprida!

Paz a Todos

Devocional 002: Desapaixonado pelo Céu.


Durante os domingos tenho ministrado aulas na Escola Bíblica sobre escatologia. É bem legal conversar com os jovens e adolescentes sobre esse tema, por que cai entre nós, quem de nós quando mais novo nunca se sentiu curioso e ao mesmo tempo com medo das coisas que o livro de Apocalipse relatava. Eu pirava com toda aquela onda de besta que sobe da terra, dragão, anticristo, feras inimagináveis entre muitas outras coisas.
A famosa 'Teoria da Conspiração' que virou febre a pouco tempo atrás, e que até o exato momento ainda sentimos o efeito de seus argumentos.

Mas a pequena reflexão que quero fazer não é sobre eventos escatológicos ou o 'mondex'. Quero compartilhar de uma coisa que já tem sondado a minha mente a um tempo. Desde que ouvi isso, não paro de pensar do quanto eu sou apaixonado por este mundo e desapaixonado pelo Céu. Parece forte, e na verdade é!

Eu amo ao Senhor, mas não sou hipócrita o suficiente para dizer que já o conheço, o amo e o sirvo de uma maneira equivalente a que faço outras coisas. É a guerra dos tronos dentro de mim. Por um lado meu 'Eu' tem sonhos, projetos, aspirações que são únicas e exclusivamente baseado em minha satisfação e realização. Por outro, tenho o Reino dos Céus, que não permite que o meu 'Eu' governe ou tenha poder de voto. Por no Reino dos Céus só existe um Trono que não pode ser dividido. Dentro desse Reino eu posso não somente ter tudo, mas principalmente, ter o Melhor, da Melhor forma possível.
É uma entrega diária, levando cativo meus pensamentos, carregando uma cruz e morrendo. Uma morte que produz vida, e vida em abundância.

O fato escatológico que quero trazer a tona aqui, muito mais importante que a besta que sobe domar, o dragão, a nova ordem mundial ou qualquer outra coisa. Quero falar sobre a Volta de Cristo para buscar sua Noiva. É bem mais importante por que para mim que acredito que a Igreja não passa pela Tribulação, é irrelevante a preocupação com essas coisas, visto que esse é um problema para quem fica.. kkkkkk


Eu quero me estabilizar financeiramente, casar, ter uma família, me formar e tantas outras realizações pessoais, de forma que a Volta de Cristo é uma coisa boa na teoria, mas na pratica não é algo que ansiamos e desejamos. Sempre estamos a pensar em nós, e até em brincadeirinhas tais como: "Poxa, já pensou se Jesus volta bem no dia do meu casamento? É muita zueira, me guardando todo esse tempo pra nada!"(Eu sempre tiro essa piada com alguns amigos.. Hehehe ^^)

Brincando ou não, fica expresso em nós que tem muitas coisas que gostaríamos de fazer ainda nessa terra antes de Jesus voltar. Não que seja errado ter aspirações ou desejos, mas sim o que mais desejamos será objeto de nossa maior devoção. Onde está nosso anseio pela volta de Cristo?
Estamos apaixonados por está terra e desapaixonados pelo Céu. Esperamos sermos bons homens e mulheres, que fazem o bem, que são bons pais, que tem status, que ame a Deus e viva uma vida regrada. Ou seja, somos os mais miseráveis de todos os homens(1 Co 15:19), pois tudo que fazemos, o fazemos sem esperança de uma eternidade, ou até melhor dizendo, é uma eternidade que não nos é atrativa.

Quando Cristo é ilustrado como Noivo e a Igreja como Noiva, passamos a entender o amor que devemos ter para sua vinda. A semelhança que devemos ter pela volta de Cristo, é a mesma que a Noiva tem quando o Noivo está para chegar, aqui no Brasil seria o inverso, pois o noivo é quem fica ansiosamente esperando que a noiva entre pelas portas da Igreja e diga sim ao seu pedido. Devemos ansiar pela volta do Cordeiro, do Noivo. A volta de Cristo deve provocar em nós erupções de Amor, por que enfim Aquele que nos Ama está vindo ao nosso encontro. Quando esse desejo não existe a causa é simples, não estamos tão apaixonados como deveríamos. Estamos ocupados demais com outras coisas. Estamos não somente desapaixonados pelo Céu, como também desapaixonado pelo Noivo.


Minha oração é para que cada dia, meu pensamento e minhas atitudes sejam reflexos do imenso desejo que tenho de me encontrar com Cristo nos ares, e que cada 'Maranata' que eu vier a gritar, seja o grito ansioso de uma noiva que espera freneticamente seu noivo chegar. Que o amor a Vinda de Cristo, que o Amor ao próprio Cristo me seja suficiente a ponto de que mesmo continuando a viver, e a fazer meus afazeres, o arrebatamento não seja um momento de Surpresa para mim, mas sim a consumação do intenso desejo que tenho de me encontra com o Senhor!


Voltando a Inocência e ao Primeiro Amor todos os dias quando Acordo... Esse é meu desejo.

"Lá no céu me espera uma coroa, a qual o Senhor, o justo Juiz, me dará naquele grande dia do seu regresso. E não só a mim, mas a todos aqueles cujas vidas mostram que eles estão aguardando ansiosamente a sua vinda outra vez." (2 Tm 4:8 Bíblia Viva)


Fonte:http://semnocaogospel.blogspot.com.br/2012/12/desapaixonado-pelo-ceu.html

Paz

sexta-feira, 23 de agosto de 2013

Livros Recomendados: "O Vendedor de Sonhos"

Paz a todos,

Dentre tantos livro que já li, esse e sua trilogia como um todo, me fascinou e consegui tirar de mim os mais diferentes tipos de reação. Do riso ao choro, do drama ao cômico, do extraordinário ao simples. Sua linguagem, apesar de as vezes parecer repetitiva, trás uma mensagem tão profunda. Não foram poucas vezes que me peguei no primeiro livro pensando que o protagonista principal fosse uma especie de 'Cristo' ou o próprio 'Cristo'. Mas foi um fato que foi negado por ele mesmo, e as provas de que um dia ele cometeu grandes erros, e continuava a errar me fizeram refletir que na verdade, o personagem principal desse drama tem por objetivo mostrar o que é uma pessoa que tomou para si mesmo o ensinamento do Mestre dos mestre e agora resolveu gritar ao mundo ensandecido de maldade, que ainda há amor, paz e alegria para aqueles que ousam ser livres do sistema.

Livro extraordinário e super recomendado. O Augusto Cury - em minha opinião - conseguiu fazer uma união perfeita das ideias que escreveu em seus mais de 20 livres através da trilogia "O vendedor de Sonhos". Impactou minha vida. E para você que ficou com curiosidade de saber um pouco mais do livro, aqui vai um trecho.

"O encontro
No mais inspirador dos dias, sexta-feira, cinco da tarde, pessoas apressadas — como de costume — paravam e se aglomeravam num entroncamento central da grande metrópole. Olhavam para o alto, aflitas, no cruzamento da Rua América com a Avenida Europa. O som estridente de um carro de bombeiros
invadia os cérebros, anunciando perigo. Uma ambulância procurava furar o trânsito engarrafado para se  aproximar do local. Os bombeiros chegaram com rapidez e isolaram a área, impedindo os espectadores de se aproximar do imponente Edifício San Pablo, pertencente ao grupo Alfa, um dos maiores conglomerados empresariais do mundo. Os cidadãos se entreolhavam, e os transeuntes que chegavam pouco a pouco traziam no semblante uma interrogação. O que estaria acontecendo? Que movimento era aquele? As pessoas apontavam para o alto. No vigésimo andar, num parapeito do belo edifício de vidro espelhado, debruçava-se um suicida. Mais um ser humano queria abreviar a já brevíssima existência. Mais uma pessoa planejava desistir de viver. Era um tempo saturado de tristeza. Morriam mais pessoas interrompendo a própria vida do que nas guerras e nos homicídios. Os números deixavam atônitos os que refletiam sobre eles. A experiência do prazer havia se tornado larga como um oceano, mas tão rasa quanto um espelho d’água. Muitos privilegiados financeira e intelectualmente viviam vazios, entediados, ilhados em seu mundo.
O sistema social assolava não apenas os miseráveis, mas também os abastados.
O suicida do San Pablo era um homem de quarenta anos, face bem torneada, sobrancelhas fortes, pele de poucas rugas, cabelos grisalhos semilongos e bem-tratados. Sua erudição, esculpida por muitos anos de instrução, agora se resumia a pó.
Das cinco línguas que falava, nenhuma lhe fora útil para falar consigo mesmo; nenhuma lhe dera condições de compreender o idioma de seus fantasmas interiores. Fora asfixiado por uma crise depressiva. Vivia sem sentido. Nada o encantava. 
Naquele momento, apenas o último instante parecia atraí-lo. Esse fenômeno monstruoso que costumam chamar de morte parecia tão aterrador... mas era, também, uma solução mágica para aliviar os transtornos humanos. Nada parecia demover aquele homem da idéia de acabar com a própria vida. Ele olhou para cima, como se quisesse se redimir do seu último ato, olhou para baixo e deu dois passos apressados, sem se importar em despencar. A multidão sussurrou de pavor, pensando que ele saltaria.
Alguns observadores mordiam os dedos em grande tensão.
Outros nem piscavam os olhos, para não perder detalhes da cena — o ser humano detesta a dor, mas tem uma fortíssima atração por ela; rejeita os acidentes, as mazelas e misérias, mas eles seduzem sua retina. O desfecho daquele ato traria angústia e insônia aos espectadores, mas eles resistiam a abandonar a cena
de terror. Em contraste com a platéia ansiosa, os motoristas parados no trânsito estavam impacientes, buzinavam sem parar. Alguns colocavam a cabeça janela afora e vociferavam: ”Pula logo e
acaba com esse show!”. Os bombeiros e o chefe de polícia subiram até o topo do edifício para tentar dissuadir o suicida. Não tiveram êxito. Diante do fracasso, um renomado psiquiatra foi chamado às pressas para realizar a empreitada. O médico tentou conquistar a confiança do homem, estimulou-o a pensar nas conseqüências daquele ato... mas nada. O suicida estava farto de técnicas, já havia feito quatro
tratamentos psiquiátricos malsucedidos. Aos berros, ameaçava: ”Mais um passo e eu pulo!”. Tinha uma única certeza, ”a morte o silenciaria”, pelo menos acreditava que sim. Sua decisão estava tomada, com ou sem platéia. Sua mente se fixava em suas frustrações, remoia suas mazelas, alimentava a fervura da sua
angústia. Enquanto se desenrolavam esses acontecimentos no alto do edifício, apareceu sorrateiramente um homem no meio da multidão, pedindo passagem. Aparentemente era mais um caminhante, só que malvestido. Trajava uma camisa azul de mangas compridas desbotada, com algumas manchas pretas. E
um blazer preto amassado. Não usava gravata. A calça preta também estava amassada, parecia que não via água há uma semana. Cabelos grisalhos ao redor da orelha, um pouco compridos e despenteados. Barba relativamente longa, sem cortar há algum tempo. Pele seca e com rugas sobressaltadas no contorno dos olhos e nos vincos do rosto, evidenciando que às vezes dormia ao relento. Tinha entre trinta e quarenta anos, mas aparentava mais idade. Não expressava ser uma autoridade política nem espiritual, e muito menos intelectual. Sua figura estava mais próxima de um desprivilegiado social do que de um ícone do sistema.
Sua aparência sem magnetismo contrastava com os movimentos delicados dos seus gestos. Tocava suavemente os ombros das pessoas, abria um sorriso e passava por elas. As pessoas não sabiam descrever a sensação que tinham ao ser tocadas por ele, mas eram estimuladas a abrir-lhe espaço.
O caminhante aproximou-se do cordão de isolamento dos bombeiros. Foi impedido de entrar. Mas, desrespeitando o bloqueio, fitou os olhos dos que o barravam e expressou categoricamente:
— Eu preciso entrar. Ele está me esperando. — Os bombeiros o olharam de cima a baixo e menearam a cabeça. Parecia mais alguém que precisava de assistência do que uma pessoa útil numa situação tão tensa.
— Qual o seu nome? — indagaram sem pestanejar.
— Não importa neste momento! — respondeu firmemente o misterioso homem..
— Quem o chamou? — questionaram os bombeiros.
— Você saberá! E se demorarem me interrogando, terão de preparar mais um funeral — disse, elevando os olhos.
Os bombeiros começaram a suar. Um tinha síndrome do pânico, outro era insone. A última frase do misterioso homem os perturbou. Ousadamente ele passou por eles. Afinal de contas, pensaram, ”talvez seja um psiquiatra excêntrico ou um parente do suicida”.
Chegando ao topo do edifício, foi barrado novamente. O chefe de polícia foi grosseiro.
— Parado aí. Você não devia estar aqui. — Disse que ele deveria descer imediatamente. Mas o enigmático homem fitou-lhe os olhos e retrucou:
— Como não posso entrar, se fui chamado?
O chefe de polícia olhou para o psiquiatra, que olhou para o chefe dos bombeiros. Faziam sinais um para o outro para saber quem o chamara. Bastaram alguns segundos de distração para que o misterioso malvestido saísse da zona de segurança e se aproximasse perigosamente do homem que estava próximo de seu
último fôlego.
Quando o viram, não dava mais tempo para interrompê-lo. Qualquer advertência que fizessem contra ele poderia desencadear o acidente, levando o suicida a executar sua intenção. Tensos, preferiram aguardar o desenrolar dos fatos.
O homem chegou sem pedir licença e sem se perturbar com a possibilidade de o suicida se atirar do edifício. Pegou-o de surpresa, ficando a três metros dele. Ao perceber o invasor, o outro gritou imediatamente:
— Vá embora, senão vou me matar!
O forasteiro ficou indiferente a essa ameaça. Com a maior naturalidade do mundo, sentou-se no parapeito do edifício, tirou um sanduíche do bolso do paletó e começou a comê-lo prazerosamente. Entre uma mordida e outra, assoviava uma música, feliz da vida.
O suicida ficou abalado. Sentiu-se desprestigiado, afrontado, desrespeitado em seus sentimentos.
Aos berros, clamou:
— Pare com essa música. Eu vou me jogar. Intrépido, o estranho homem reagiu:
— Você quer fazer o favor de não perturbar meu jantar?!
- disse com veemência. E deu mais umas boas mordidas, mexendo as pernas com prazer. Em seguida, olhou para o suicida e fez um gesto, oferecendo-lhe um pedaço.
Ao ver esse gesto, o chefe de polícia tremulou os lábios, o psiquiatra estatelou os olhos e o chefe dos bombeiros franziu a testa, perplexo.
O suicida ficou sem reação. Pensou consigo: ”Não é possível! Achei alguém mais maluco do que eu”.
Ver alguém comer um sanduíche com eloqüente prazer diante de quem estava para se matar era um cena surreal. Parecia extraída de um filme. O suicida fechou parcialmente os olhos, aumentou um pouco a freqüência respiratória e contraiu ainda mais os músculos da face. Não sabia se atirava, se gritava, se bronqueava com o estranho. Ofegante, bradou, altissonante:
— Se manda! Eu vou me atirar. — E ficou a um fio de cair.
Parecia que dessa vez ele realmente se esborracharia no chão. A multidão sussurrou, apavorada, e o chefe de polícia colocou as mãos nos olhos para não ver a desgraça.
Todos esperavam que, para evitar o acidente, o estranho homem se retirasse imediatamente de cena. Ele poderia dizer, como fizeram o psiquiatra e o policial: ”Não faça isso! Eu vou
embora”, ou dar um conselho do tipo: ”A vida é bela. Você pode superar seus problemas. Você tem muitos anos pela frente”. Entretanto, num sobressalto, colocou-se rapidamente em pé e, para assombro de todos e em especial do suicida, bradou um poema filosófico em voz alta. Declamava-o para os céus e apontava
as mãos na direção daquele que queria exterminar seu fôlego de vida:

Seja anulado no parêntese do tempo o dia em que
este homem nasceu!
Que na manhã desse dia seja dissipado o orvalho
que Umedece a relva!
Que seja retida a claridade da tarde que trouxe
júbilo aos caminhantes!
Que a noite em que este homem foi concebido seja
usurpada pela angústia!
Resgate-se dessa noite o brilho das estrelas que
pontilhavam o céu!
Recolham-se da sua infância seus sorrisos e seus
medos!
Anulem-se da sua meninice suas peripécias e suas
aventuras!
Risquem-se da sua maturidade seus sonhos e pesadelos,
sua lucidez e suas loucuras!

Após ter recitado o poema a plenos pulmões, o estranho expressou um ar de tristeza e, abaixando o tom de voz, disse o número um, sem dar qualquer explicação da contagem. A multidão, atônita, perguntava-se se aquilo não era uma peça de teatro a céu aberto. Tampouco o policial sabia como reagir: seria
melhor intervir ou continuar acompanhando o desenrolar dos fatos? O chefe dos bombeiros olhou para o psiquiatra, pedindo explicações. Confuso, ele disse:
— Não conheço nada na literatura sobre anular a existência, recolher sorrisos. Não entendo de poesia... Deve ser mais um maluco!
O suicida ficou pasmado, quase em estado de choque. As palavras do forasteiro ecoaram em sua mente sem que ele lhes desse permissão. Indignado, reagiu com violência:
— Quem é você para querer assassinar o meu passado?! Que direito tem de destruir minha infância? Que ousadia é essa? — Após agredir o invasor com essas frases, caiu em si e pensou:
”Será que não sou eu o autor desse assassinato?”. Mas lutava para dissipar qualquer ponderação.
Vendo-o circunspecto, o misterioso homem teve o atrevimento de provocá-lo ainda mais:
— Cuidado! Pensar é perigoso, principalmente para quem quer morrer. Se quiser se matar, não pense.
O suicida ficou embaraçado; fora fisgado pelo invasor. Pensou consigo: ”Esse sujeito está me encorajando a morrer ou o quê? Será que estou diante de um sádico? Será que ele quer ver sangue?”. Sacudiu a cabeça, como se assim pudesse interromper seus devaneios, mas os pensamentos sempre traem os desejos impulsivos. Percebendo a confusão mental do suicida, o estranho
homem falou com suavidade, mas com não menos contundência: — Não pense! Porque, se você pensar, vai perceber que quem se mata comete homicídios múltiplos: mata primeiro a si, e depois, aos poucos, os que ficam. Se pensar, entenderá que a culpa, os erros, as decepções e as desgraças são privilégios de uma vida consciente. A morte não tem esses privilégios! — Em seguida, o forasteiro saiu do estado de segurança e passou para o de angústia. Disse o número quatro e movimentou indignadamente a cabeça.
O suicida ficou paralisado. Queria rejeitar as idéias do forasteiro, mas elas pareciam um vírus penetrando nos circuitos de sua mente. Que palavras eram aquelas? Perturbado e tentando resistir às reflexões, enfrentou o forasteiro:
— Quem é você que, em vez de me poupar, me confronta? Por que não me trata como um miserável doente mental, digno de pena? — e, aumentando o tom de voz, decretou: — Cai fora! Sou um homem completamente acabado.
Em vez de se intimidar, o estranho homem perdeu a paciência e censurou seu interlocutor perturbado:
— Quem disse que você é uma pessoa frágil ou um pobre deprimido que esgotou o prazer de viver? Ou um desprivilegiado... um frustrado? Ou um moribundo que não consegue carregai o peso das suas perdas? Para mim, você não é nada disso. Para mim, você é apenas um homem orgulhoso, preso na sua gaiola emocional, alienado de misérias maiores que a sua.
O suicida colocou as duas mãos para trás e se afastou, assustado, da linha de tiro em que se encontrava. Com raiva e a voz já embargada, indagou:
— Quem é você para me chamar de orgulhoso, um prisioneiro em minha gaiola emocional? Quem é você para dizer que estou alienado de sofrimentos maiores que os meus?!
Ele sentia-se alvejado no peito, sem ar. O intruso acertara na mosca. Seus pensamentos penetraram como um raio nos recônditos da sua psique. Naquele momento, o triste homem pensou no pai, que lhe esmagara a infância, lhe causara muita dor. Seu pai emocionalmente distante, alienado, enclausurado em si mesmo. Mas o suicida não tocava nesse assunto com ninguém; era-lhe extremamente difícil lidar com as cicatrizes do passado.
Atingido por essas recordações angustiantes, disse em tom mais ameno, com lágrimas nos olhos:
—Cale-se. Não fale mais nada. Deixe-me morrer em paz. Ao perceber que havia tocado numa ferida profunda, o homem que o questionava diminuiu também o tom de voz.
— Eu respeito a sua dor e não posso elaborar nenhuma tese sobre ela. Sua dor é única, e é a única que você consegue realmente sentir. Ela te pertence e a mais ninguém.
Essas palavras iluminaram os pensamentos do homem quase em prantos. Ele entendeu que ninguém pode julgar a dor dos outros. Compreendeu que a dor de seu pai era única e, portanto, não poderia ser sentida ou avaliada por mais ninguém a não ser por ele mesmo. Sempre condenara veementemente seu pai, mas começou a vê-lo, pela primeira vez, com outros olhos. Nesse instante, para sua surpresa, o intruso lhe teceu algumas palavras que era difícil dizer se eram elogios ou críticas:
— Para mim, você é também um ser humano corajoso, pois tenciona esmagar seu corpo em troca de uma longa noite de sono no claustro de um túmulo! É, sem dúvida, uma bela ilusão — e interrompeu seu discurso, para que o suicida se desse conta das conseqüências imprevisíveis do seu ato.
Mais uma vez, o homem deprimido interrogou-se sobre aquela estranha figura que havia surgido para atrapalhar seus planos. Que homem era esse? Que palavras! Uma noite de sono eterno no claustro de um túmulo... essa idéia lhe causava repugnância. Porém, insistindo em levar seu projeto adiante, rebateu:
— Não vejo motivo para continuar esta merda de vida! — resmungou veementemente, e franziu a testa, atormentado pelas idéias que vinham sem pedir licença. O forasteiro calibrou a potente voz e o confrontou energicamente: — Merda de vida? Mas que ingratidão! Seu coração, nesse instante, deve estar querendo rasgar seu tórax e protestar com lágrimas de sangue o extermínio da vida! — e, com rara eloqüência, mudou o timbre, tentando traduzir a voz do coração do suicida: — ”Não! Não! Tenha compaixão de mim! Eu bombeei seu sangue incansavelmente, milhões de vezes. Supri suas necessidades... fui seu servo sem reclamar. E agora você quer me calar, sem nem me dar direito de defesa? Ora... eu fui o mais fiel dos escravos. E qual é o meu prêmio? Qual a minha recompensa? Uma morte estúpida! Você quer interromper minha pulsação só para estancar seu sofrimento. Ah! Mas que tremendo egoísta você é! Quem me dera eu lhe pudesse bombear coragem! Enfrente a vida, seu egocêntrico!” — e, instigando o suicida, pediu que ele
prestasse atenção no peito para perceber o desespero do seu coração.
O homem sentiu a camisa vibrar. Não notara que seu coração estava quase a explodir. Parecia que, de fato, estava gritando dentro do peito. O suicida arrefeceu. Ficou impressionado com o impacto da fala daquele estranho em seus pensamentos. Mas, quando parecia derrotado, mostrou o pouco da determinação que
lhe restava. 
— Já me sentenciei a morte. Não há esperança.
O maltrapilho, então, lhe deu o golpe derradeiro:
— Você já se sentenciou? Você sabia que o suicídio é a condenação mais injusta? Porque quem se mata executa contra si mesmo uma sentença fatal sem ao menos se dar o direito de defesa. Por que se auto-condena sem se defender? Por que não se dá o direito de argumentar com seus fantasmas, encarar suas
perdas e lutar contra suas idéias pessimistas? É mais fácil dizer que não vale a pena viver... Você é realmente injusto consigo mesmo!
O estranho demonstrava saber com maestria que os que tiram a própria vida, ainda que planejem sua morte, não têm consciência das dimensões do fim da existência. Sabia que, se vissem o desespero dos íntimos e as conseqüências indecifráveis do suicídio, voltariam atrás e se defenderiam. Sabia que nenhuma carta ou bilhete poderia ser atestado de defesa. O homem do topo do Edifício San Pablo havia deixado uma mensagem para seu único filho, tentando explicar o inexplicável.
Ele também já tinha comentado com seus psiquiatras e psicólogos sobre suas idéias de suicídio. Fora analisado, interpretado, diagnosticado, e ouvira muitas teses sobre suas deficiências metabólicas cerebrais, bem como fora encorajado a superar seus conflitos e ver seus problemas sob diversos ângulos.
Mas nada tocava aquele rígido intelectual. Nenhuma dessas intervenções ou explicações o retirou do seu atoleiro emocional.
O homem era inacessível. Mas estava pela primeira vez atordoado por aquela pessoa estranha que o interpelava no topo do edifício. A julgar pelas vestes e pela aparência humilde, tratava-se de um miserável que pedia esmolas. Contudo, as idéias e o discurso deixavam entrever um especialista em abalar mentes
impenetráveis. Suas palavras geravam mais inquietação do que tranqüilidade. Parece que sabia que sem inquietação não há questionamento, e que sem questionamento não se encontram alternativas, não se abre o leque de possibilidades. A ansiedade do suicida aumentou tato que ele acabou por decidir fazer ao forasteiro uma pergunta; resistira muito a fazê-la, pois havia presumido, pelos primeiros embates, que entraria num campo minado. E entrou.
— Quem é você?
O suicida ansiava por uma resposta curta e clara, mas ela não veio. Em vez disso, mais uma rajada de indagações.
— Quem sou eu? Como você ousa perguntar quem eu sou se não sabe quem você é? Quem é você, que procura na morte silenciar sua existência diante de uma platéia assombrada?
Tentando desdenhar do homem que o interpelava, o suicida retrucou com certo sarcasmo:
— Eu? Quem eu sou? Sou um homem que em poucos momentos deixará de existir. E já não saberei quem sou e o que fui.
— Pois eu sou diferente de você. Porque você parou de procurar a si mesmo. Tornou-se um deus. Enquanto eu diariamente me pergunto: ”Quem sou?”. - E mostrando astúcia, fez outra pergunta: — E quer saber qual é a resposta que encontrei?
O suicida, constrangido, meneou a cabeça, dizendo que sim.
O forasteiro prosseguiu:
— Eu lhe respondo se primeiramente me responder. De que fonte filosófica, religiosa ou científica você bebeu para defender a tese de que a morte é o fim da existência? Somos átomos vivos que se desintegram para nunca mais resgatar a sua estrutura? Somos apenas um cérebro organizado ou temos uma psique que coexiste com o cérebro e transcende seus limites? Que mortal o sabe? Você sabe? Que religioso pode defender seu pensamento se não usar o elemento da fé? Que neurocientista pode defender seus
argumentos se não usar o fenômeno da especulação? Que ateu ou agnóstico pode defender suas idéias sem margem de insegurança e sem distorções?
O forasteiro parecia ter conhecido e ampliado o método socrático. Fazia intermináveis indagações. O suicida ficou atordoado com essa explosão de perguntas. Era um ateu, mas descobriu que seu ateísmo era uma fonte de especulação. Como muitos ”normais”, dissertava teses sobre esses fenômenos com uma segurança insustentável, sem nunca debatê-las isentas de paixões e tendências.
O homem de roupas rotas e semblante circunspeto dirigia sua máquina de perguntar também a si mesmo. E, antes de receber qualquer resposta, definitiva ou provisória, de quem o ouvia, deu um ultimato:
— Somos dois ignorantes. A diferença entre nós é que eu reconheço que sou." (O vendedor de Sonhos - Augusto Cury, pp 3-14)

Se você gostou do livro, ficou com curiosidade de saber como termina essa conversa, não deixe de adquirir o livro e se deleitar com essa maravilhosa historia.

Paz

quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Devocional 001 - Talmidim

Paz a todos,

Vivemos em tempos, e talvez esses 'tempos' nunca deixaram de existir ou nunca tiveram uma pausa, onde procuram-se padrões morais e éticos que possam ser tomados como base para uma vida equilibrada e justa. Uma vez que é notório que o mundo como um todo caminha para loucura. Vivemos em um hospício a céu aberto, onde o 'normal' é ser anormal e o 'doente' é ser saudável.

Em nossa historia já apareceram aqueles e aquelas que traziam em si, ou de outros, ensinamentos com o poder de resolver e sanar os problemas da humanidade, ainda que falhos e incompletos, era uma tentativa de tentar semear o amor no terreno do ódio. Essas pessoas fizeram discípulos e até foram responsáveis pela criação de novas religiões e ideologias humanas.

Dentre tantos, temos um, que a diferenciar dos outros não falhou em sua missão e não falhou em sua pessoa, e não falhou em seu ensino. Mesmo que muitos dos que dizem serem seus discípulos vivam aquém de seus ensinamentos e sua pessoa. Sua mensagem é clara, simples, direta e não faz acepção de pessoas. Não é um ensinamento somente para ricos, ou para pobres. Na verdade, o caráter de sua mensagem está no cerne do coração humano. Independe de sua classe, cor, condição social e etnia. É uma mensagem de alivio e descanso, mas também de sacrifício e morte. Sacrificar sua vontade e matar o seu EU.

O Cristo, o filho do Deus vivo. "Talmid" é o titulo hebraico para discípulo e "talmidim" o seu plural. Ser um discípulo de Jesus, implica muito mais que um voto de frequência a culto, ofertas mensais ou votos e promessas periódicas. Ser discípulo de Jesus diz respeito a todos os dias reconhecer quem você é, e deixar que Ele tome o real controle de sua vida, fazendo com que o Reino Dele se faça presente em sua vida através da Paz, Justiça, Amor e Alegria no Espirito Santo.

Venha ser um discípulo de Cristo, venha ser mais que um ouvinte!

Como "Arautos de Cristo", queremos ser muito mais do que meros anunciantes do Cristo, queremos acima de tudo fazer com que as pessoas vejam o Cristo através de nós.


Amém!

terça-feira, 20 de agosto de 2013

Cronograma e Desafios


Paz a todos,

Sabemos que ainda temos muita estrada pela frente, e que nem sempre esse caminho é fácil de se caminhar, mas sabendo que o Pai não nos prometeu um caminho fácil, mas sim estreito, continuamos adiante para conquistar uma coroa incorruptível.

Somos jovens, temos força, vigor e criatividade para doarmos o melhor de nós para o Senhor. Somos soldados, e como bons soldados não nos deixamos levar pelas coisas dessa vida, por que o objetivo dela é agradar Aquele que nos alistou.(2 Tm 2:4)

Temos muitos desafios pela frente, e cabe a cada um o esforço de dar o seu melhor. Nossa grande meta é nos tornarmos cada vez mais unidos uns com os outros. Entendendo o principio bíblico de que é melhor "dois do que um", e o "cordão de três dobras não se rompe facilmente"(Ec 4:9-12). Aperfeiçoando nossa comunhão poderemos com facilidade revelar o Filho de Deus ao mundo e sua missão de Reconciliação(Jo 17:21-26).

Diante dessa grande meta que está a nossa frente, temos ainda alguns desafios.

# Desafios.
- Arrecadarmos fundos para a realização de nossa festa de 10 anos e local próprio para a Equipe.
- Renovar nossos materiais.
- Realizarmos no mínimo três viagens missionarias até o final do ano.
- Efetivarmos um núcleo de discipulado, para utilizarmos no próximo MI.
- Investirmos em cursos profissionalizantes para membros da Equipe.
- Investirmos em cursos ministeriais para lideres e membros.
- Termos uma fonte de renda própria.
- Criar o CNPJ da Equipe.

*Esses entre outros.

#Nossa agenda para o restante do ano.


Setembro

08/09 - Teatro Capela com o Prof. Ritthan
28/09 - Teatro Capela com o Prof. Ritthan e Consagração.
Outubro

12/10 - Evangelismo Cronológico 
26/10 - Evangelismo Cronológico e Consagração


Novembro

09/11 - Confecção de Fantoches c/ Prof. Ulisses
23/11 - Confecção de Fantoches c/ Prof. Ulisses e Consagração.


Dezembro

28/12 - Confraternização Geral do Arauto.

* Esta agenda está sujeita a mudanças e atualizações. Conforme as programações forem marcadas e realizadas, serão colocadas na agenda para fazermos o balanço.

A figura do Cordeiro e o Leão, o nosso Cristo irá representar nossa meta. Força, Foco e Determinação!

Paz
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